Cortejo Afro

Protagonistas do Carnaval na Bahia, o Cortejo Afro surgiu da necessidade de reafirmação dos valores e aspectos da cultura negra na Bahia, respeitando a diversidade e incorporando novos elementos visando o crescimento das comunidades do século XXI.

Trazendo roupas exuberantes e uma coreografia rica em movimentos ligados à cultura afro, idealizado por seu fundador o artista plástico e designer Alberto Pitta, que se destaca como um dos mais criativos da Bahia. Seus figurinos visam passar o visual dos reinados das tribos africanas, especialmente Benin, Costa do Marfim dentre outros, resumindo a elegância do design afro e a força da rítmica afro-baiana.

Em seus shows, o Cortejo faz a síntese entre as artes: é música, teatro, dança, moda, num bailar visceral, que atrai gente de todo mundo, mostrando a batida percussiva que a diferencia das demais bandas, por apresentar uma mistura de ritmos africanos, mesclados às batidas eletrônicas, músicas latinas, a MPB e ao Pop.

No repertório, além de composições como “Combustível”, “Vou Sambar”, “Reze” e “Ajeumbó”, já consagradas pelo público, releituras de clássicos da MPB. Em seus shows, o Cortejo sempre traz um convidado especial entre eles: Daniela Mercury, Baiana System, Ilê Aiyê, Mariene de Castro, Margareth Menezes, Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro, As Bahias e a Cozinha Mineira, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros.

O Cortejo Afro também está voltado para a sua comunidade através do seu braço social, o Instituto Oyá. A intensa participação comunitária nas ações do Cortejo vem permitindo segregar o raio de ação emanado por lideranças negativas e gerar, para essa comunidade, alternativas positivas por meio do viés da cultura.